Agora, tem motorista de caminhão que
desmente o ditado facinho, facinho. Para ele, tamanho é documento. Você já deve
ter encontrado um desses por aí, afinal, dá mais que chuchu na cerca. A
preferencial é sempre dele. Ele se permite estacionar em qualquer lugar. A
velocidade? Ah, a dele, claro!
Se ele está com pressa, e você também,
oba, sorte sua. Agora, se ele não está com pressa, se está procurando um lugar
ou pedindo uma informação, amigo, esqueça. E lembre-se da regrinha: ele pode
parar em qualquer lugar, ainda que esse lugar seja o meio da rua.
Acho que ele deve se sentir o máximo
dentro da cabine. Aperta o acelerador com gosto, o motor ruge como um leão
faminto. É ele quem manda no pedaço. Se você quiser cruzar o seu caminho,
lembre-se, seu carro de plástico vai virar uma sanfona, periga você não ver
mais as luzes desse mundo, e com o caminhão, que nem dele é, nada vai
acontecer.
Adora dar farol. Se está com pressa e
você vai devagar à sua frente, o farol tremeluzente é um aviso. Depois ele
acelera, gruda na sua bunda e manda o recado: acelere também, seu mané, ou
então saia da minha frente, se não, passo por cima. Manda quem pode, obedece
quem tem juízo.
Dia desses, no centro da cidade,
acelerei na minha preferencial. Até vi a sua chegada, mas a preferencial era
minha. Esqueci da regrinha básica. Mas o bom motorista sempre sabe o seu limite,
ainda mais se estiver dirigindo numa velocidade moderada. No limite, quando eu
já estava indo trafegar pelo canteiro, recuei, já soltando o verbo e me
esquecendo do outro ditado popular que diz que cabrito bom não berra.
Engula o besteirol, meu amigo. É o
melhor a fazer. E tenha paciência. Com paciência, o céu se ganha.
Sempre que termino as compras num
supermercado, procuro fazer a coisa certa. Fecho o carro, pego o carrinho vazio
e o devolvo serenamente para o seu lugar, de onde, pouco tempo antes, eu o
havia tirado.
Talvez isso seja o mínimo de educação
que se deva esperar de uma pessoa civilizada.
Mas também é um belo exercício de paciência. Não que eu espere que todos
façam isso, afinal, são dezenas de carrinhos parados nas vagas de carro dos
supermercados. Mas indico para quem quer ter mais paciência no trânsito. A
gente precisa.
Carrinho de supermercado, eis um problema. Acho o máximo da falta de educação o frequês deixar o carrinho atrás de outro carro - "ele que se vire"...
ResponderExcluirPode ter certeza: eu volto com o carrinho no mesmo lugar que tirei. E sempre levo mais um junto desses folgados.
Dou até uma dica para os empresários do setor: premiar quem faz isso, uma vez por mês, com a compra que estava fazendo, aí sim até os mal-educados vão colaborar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCara, acredito que muitas pessoas concordam com esse problema, tão comum, mas acabam aderindo ao erro por terem uma certa pressa, pois eu já fiz isso; vi que haviam outros carrinhos abandonados e deixei o meu também, puxa, depois dessa postagem. . . "Nunca mais" rsrsrs. Valeu Geia, vou postar em meu face.
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