quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Que tal um bom livro, hein?


A solidão é um valor que precisa ser recuperado. As pessoas têm muito medo da solidão. Solidão é uma coisa boa. É preciso ficar um pouco sozinho. O ato da leitura de um livro é um ato solitário no meio de um mundo barulhento...
           Cristovão Tezza

Que tal um bom livro, hein? É uma ótima opção para presentear quem você gosta. Quer algumas sugestões?  O filho eterno, de Cristovão Tezza (foto abaixo). Excelente. Narra a história de um pai que tem um filho com síndrome de Down. Detalhe 1: o autor tem um filho com síndrome de Down, cujo nome é o mesmo do personagem do livro. Detalhe 2: o livro foi classificado como romance, muito embora tenha um viés autobiográfico.  Dois Irmãos, de Milton Hatoum. Maravilhoso. O autor explora temas como o drama familiar e a casa que se desfaz. Denso. Impactante. Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios, de Marçal Aquino.  Outra leitura ímpar, explosiva, trágica. São três dicas nada novas, mas extraídas do que se tem de melhor, do biscoito fino da literatura contemporânea nacional. E todos eles fazem o que a boa literatura deve fazer: inquietar. 
 

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