Quem desceu a serra neste
feriadão de sete de setembro sofreu. Tereza, a minha colega de trabalho, gastou
seis horas de Taubaté a Ubatuba. Normalmente a gente faz em uma hora e
quarenta. A Ana Rita levou quatro horas e meia para fazer o mesmo caminho, em
sentido inverso. Não dá. E dizem que o povo está sem dinheiro, mas basta um
feriadinho prolongado para as estradas encherem.
Outro aspecto. Os reflexos do aumento da produção
da indústria automobilística ao longo dos últimos anos, e ainda potencializados agora pela redução do IPI estão aí.
Hoje todo mundo tem carro. Hoje todo mundo pega a estrada. Só se esqueceram de
uma coisa básica: o tamanho das estradas, das ruas, das avenidas, é o mesmo. Onde
nós vamos parar minha gente? E nas cidades então?
As autoridades nada fazem. Transporte público de
qualidade não existe. Já tem gente
propondo pedágio urbano.
Não gostou da ideia? Nem precisa espernear.
É só o começo.
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